Qual a linguagem do amor que seu filho compreende?

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Você já ouviu falar que o coração tem razões que a própria razão desconhece?

Pois é essa razão, que muitas vezes, se torna desconhecida e interfere nas relações familiares.

As linguagens do amor, podem envolvem cinco tipos, a saber,1- Palavras de Afirmação, 2- Tempo de Qualidade, 3- Presentes, 4- Atos de Serviço e finalmente5- Toque Físico.

            Nesse blog irei me referir `a apenas duas, e as outras serão abordadas, no próximo.

A primeira, relacionada a palavras de afirmação, envolve a utilização de palavras que edificam o outro.  Como exemplo pode-se citar os elogios e palavras de admiração que são poderosos comunicadores do amor. Outras formas, envolve o encorajamento, que significa “inspirar coragem”, principalmente diante de uma criança que está explorando outras possibilidades, quer sejam elas, de ordem cognitiva, social, emocional, etc.

O encorajamento exige empatia que ou seja, a percepção do outro com os olhos de qualidade. Você os tem? Fica difícil ter esse olhar se o padrão de comunicação envolver palavras de crítica e de recriminação.

Como reflexão, vale a pena pensar se: você elogia? como? você critica? Como?

Palavras de afirmação também envolvem palavras gentis, que é a melhor forma de comunicar verbalmente o amor.

Associado a essa forma, é importante ter consciência do tom que se utiliza para expressar seus sentimentos. Toda frase pode ter dois sentidos, dependendo de como ela é falada. Algumas vezes, as palavras querem dizer uma coisa, mas o tom de voz afirma outra completamente diferente. Assim é muito comum o envio de mensagens dúbias.

As pessoas com as quais se convive, geralmente, interpreta a mensagem que são enviadas, de acordo com o tom da voz e não necessariamente, com as palavras que são usadas. Assim, pode-se compartilhar mágoa, dor e até raiva de maneira doce, e essa mensagem ser uma manifestação de amor.

Afinal, o amor faz solicitações, não imposições.

Se os desejos são expressos como ordens, elimina-se a possibilidade de intimidade e afugenta-se as pessoas com as quais se convive. Se, no entanto, necessidades e desejos são expressos como pedidos, indica-se  um caminho, mas não se força ninguém ir até ele. O pedido implica o elemento escolha. A ordem implica a tirania, a diminuição do outro.

O pedido cria a oportunidade de expressar amor, ao passo que uma ordem sufoca essa possibilidade.

A segunda linguagem do amor, refere-se ao Tempo de Qualidade.

O termo Tempo de Qualidade, refere-se à dedicação de alguém sem que ocorra a divisão com a (televisão, computador, vídeo game, etc). Assim, o aspecto central do Tempo de Qualidade é estar próximo, não apenas fisicamente próximo, mas uma proximidade por meio de uma escuta atentiva, diante do que o outro tem a compartilhar.

Muitas vezes, por exemplo, pais apenas compartilham apenas o espaço geográfico com seus filhos e não o psicológico.

Dedicar Tempo de Qualidade não significa olhar nos olhos um do outro o tempo todo. Quer dizer fazer coisas juntos e conceder atenção total a quem perto, de forma que, a atividade com a qual se está envolvido fica em um plano secundário. Investir o tempo juntos em família, em uma atividade em comum, significa que são importantes entre si, e que estar próximo é uma das formas de expressar o amor.

            A linguagem afetiva, que envolve, Palavras de Afirmação, pode ser utilizada no Tempo de Qualidade por meio de uma conversa de qualidade. Assim, acolher experiências, pensamentos, emoções e desejos, de forma amigável e sem interrupções, pode manifestar uma amorosidade incontestável.

            Uma conversa de qualidade é bem diferente da primeira linguagem do amor. Palavras de Afirmação concentram-se no que afirmamos, ao passo que conversa de qualidade focaliza o que ouvimos.

            Saber ouvir é uma arte. Geralmente torna-se mais eficiente em pensar e falar do que em ouvir.  Aprender a ouvir pode ser tão difícil quanto aprender um idioma.

Como dizia Ruben Alves: é na escuta que o amor começa e é na não escuta que ele termina.

            Assim é fundamental que se escute:

1- os sentimentos. Pergunte a você mesmo o tipo de emoção que seu filho (a) sente no momento. Quando achar que descobriu, confirme-o.

2 – a linguagem corporal. Ela fornece pistas dos sentimentos das crianças. Algumas vezes, a linguagem verbal diz uma coisa, enquanto a corporal afirma outra.

            Além da conversa de qualidade, é importante estar atenta (o), às atividades de qualidade, que envolvem o interesse dos pais e dos filhos e disposição em executa-las.

            Sem dúvida, um banco de memórias será criado, e seu acesso no futuro garantirão o sentimento de ter sido amado, tão raro de ser expresso pelas pessoas no seu cotidiano.

Boas reflexões.

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